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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O rodo do tempo

O tempo passou o rodo nos meus dias deixando a contento os caminhos que foram abertos como picadas em martas virgens. O que antes era mero barro, transformou-se num busto de barba branca, cocuruto na cabeça e uma corcova nas costas.
Resta-me unir o ócio e ter a profissão do vagabundo.
Cômodo seria sair da cama às 10 horas; tomar um banho preguiçoso, assumir o rumo dos bondes, sem pressa. Voltar no improvável para comer um trem mineiro.
Quem sabe seja assim a vida de aposentado que abre mão do cachorrinho e dos gatos mais.
Sinceramente! Nunca conseguirei acordar na mediocridade; me dobrar no princípio dos costumes; dosar o café com a água; andar pelos cômodos da casa, espiar se Maria ainda cochila.
Nunca estarei na inatividade! E nem tenho tempo para adotar coisas vã.  Muito me ativa ainda a bola do sol que entra e faz ponte com o castelo da hiperatividade.
O vento é outro vetor que ajunta-se no laboratório da lobotomia para fabricar emoções.

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