Quando as andorinhas
Tão delas
Tão nossas e guardadas numa primavera onde a
distância faz o caso, as horas já se alimentam com pressa, e por estar naqueles
presentes, não enxergava sua boca grande, seus dentes enormes; em suas
folhinhas, recolhia-se os momentos, e eu, jovem que fui, fazia pouco
importância com as estações, corria pelas campinas das cidades. Via pessoas velhas
e de vê-las quase não as compreendiam, e, perto estava. Lucidava naqueles
protótipos, seres que agora os entendo por estarmos lado a lado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos para sempre